NEOARQUEO
29 julho 2009
 

A Revista on-line SAPIENS, História, Património e Arqueologia, publicou o seu número 1. Tive o privilégio de aí ter publicado um artigo da minha autoria na àrea da História da Arte dedicado à fotografia artística, ou de autor, no contexto da Arte Contemporânea. De entre as fotografias que utilizei para ilustrar o artigo, tive também o prazer enorme de publicar um fotografia de Vítor Martins (um fotógrafo-artista, de quem certamente iremos ouvir falar muito seriamente no futuro) que além de Abrunhosense é meu compadre e por isso o orgulho é redobrado. A Revista SAPIENS, é composta por um excelente Conselho Científico e Editorial.
Os artigos são extraordinariamente interessantes não só pela variedade dos temas abordados, como pelos períodos cronológicos em análise.
Como está plasmado no editorial "Este é um projecto constituído por uma equipa de jovens investigadores com formação em História, História da Arte e Arqueologia, mas que não beneficia de um suporte académico ou institucional, que não tem fins lucrativos e que, portanto, implica um trabalho voluntário de todos os seus membros. [...]
Deixo o link da revista e deixo o link do blog do Fotografo-artista:

http://www.revistasapiens.org/ http://n-assuntos.blogspot.com/
 
24 julho 2009
  Fado...Património Cultural Imaterial
Fado é Património Cultural. Pertence ao chamado Património Cultural Imaterial. É uma prática cultural, identitária de uma sociedade, de uma comunidade, de um povo. Constitui factor de coesão social, e ao longo dos tempos tem sofrido as necessárias transformações. É também um factor que contribui para a paz no mundo.
No fundo está inteiramente de acordo com a definição e filosofia subjacente da Convenção de 2003, da UNESCO.
Esta actividade cultural teve lugar no Centro Social e Cultural de Santo André, uma peuqena-grande aldeia a dois passos de Mangualde.
Viva o fado. Viva a Cultura
 
11 julho 2009
  Paisagens humanas do Rio Mondego e ribeira de Cativelos
(para ouvir a música faça clik no ícone)


Na realidade só quando não temos as coisas que já tivemos, ou estamos na eminência de as vir a deixar de ter é que despertamos na totalidade para o valor que essas mesmas coisas encerram e têm para nós.
O Rio Mondego tem uma História e encerra histórias que a memória do homem já esqueceu.
Se pensarmos nos milhões de anos que o rio tem...
Se pensarmos que o Homem convive com este rio há milhares de anos...
Se pensarmos na importância que o Rio teve, tem e continuará a ter para o Homem e para esta região, talvez seja diferente o olhar que para estes pequenos legados da paisagem humana fizermos.
Estes vestígios de uma vida que há muito já acabou há-de levar-nos a ter vontade de sentir e de interpretar os homens e mulheres que a fizeram.
Estes vestígios, estas ruínas são o resultado e ao memso tempo vítimas da vontade humana em substituir constantemente o progresso por outras formas mais progressivas do próprio progresso.
Este slide mostra mais algumas paisagens humanas e naturais que vão sair da nossa convivência...
 
03 julho 2009
  VANDALISMO na Igreja Matriz de Mangualde

A Igreja Matriz de Mangualde é sem dúvida um dos exemplares do Património Cultural do Concelho de Mangualde.
As vetustas pedras das suas paredes já viram muita coisa ao longo destes séculos. Muito já se escreveu sobre este monumento. Várias foram as intervenções de que foi alvo. Umas para a sua preservação, outras para o seu melhor conehcimento e melhor compreensão da vida passada, da nossa memória enquanto povo.
Quando o Dr. Pinto, da Universidade de Coimbra, procedeu à escavação no seu adro e pôs a descoberto as sepulturas escavadas na rocha que hoje podem ser admiradas, eu era finalista do 12º ano da Escola Secundária de Mangualde, tinha os meus 17 anos e, nos programas OTJ, fiz uma parte desse período na repartição de Finanças e os dias restantes participei nas escavações. O apelo era grande.
No ano seguinte fui encontrar o Dr. Pinto na Universidade de Coimbra e foi meu professor de Desenho arqueológico...
Mas, hoje, o que me traz aqui a falar da Igreja Matriz não é a sua beleza, a sua arquitectura, a sua história, mas sim e INFELIZMENTE o VANDALISMO de que foi vítima.
É verdade...as paredes do lado esquerdo da Igreja exibem vários grafitis feitos com spray...
Foram uns malandrecos, ignorantes, que não tendo mais nada que fazer se entretêm a cometer estes sacrilégios.
Importa saber quem foi que perpretou estes actos vis? Claro que sim, para poderem ser punidos pelo crime que cometeram...
São miúdos? São, quando fizeram isto tinham 16 anos. Já têm responsabilidade perante a lei.
O que se deve fazer?
Quem viu que os denuncie à GNR, ou então os pais dessas "criancinhas" que paguem as obras de restauro. Fica caro? Que fique.
E um aviso sai deste blog: se não houver reparação deste acto, de uma ou de outra forma, eu próprio me encarregarei de descobrir quem foi. E asseguro-vos que é muito fácil...e aí actuarei em conformidade com a lei.


 
Espaço para reflexões sobre Património Cultural, Arqueologia, Historia e outras ciências sociais. Gestão e Programação do Património Cultural. Não é permitida a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo deste blog sem o prévio consentimento do webmaster.

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