NEOARQUEO
02 janeiro 2011
  Gutenberg e os dias de hoje.

Hoje é a era do computador: tudo faz, tudo organiza, tudo compila, tudo coordena. Nada se passa neste século XXI sem a presença dominante do computador. Todavia, nem sempre assim foi. Longe vai o tempo em que o homem para comunicar e registar emoções, pensamentos, conhecimentos se servia das paredes onde pintava cenas artísticas do seu dia a dia, da sua vivência, dos seus medos e anseios. Algumas gravuras e pinturas perduraram até hoje por esse mundo fora: grutas de Lescaux, na França, Altamira em Espanha e margens do Coa em Vila Nova de Foz Coa. A escrita é o pilar da comunicação entre os homens e de tal modo importante que serve inclusivamente para estebelecer a separação entre Pré-História e História. Perde-se nas brumas do tempo a invenção da escrita. Os suportes da escrita evoluiram ao longo dos séculos: papiro, pergaminho, papel, digital. O conhecimento do fabrico do papel disseminou-se na Europa a partir da Arábia, na Idade Média. Os Coreanos e os Chineses já tinham inventado a impressão com caracteres móveis que mais tarde foi desenvolvida na Europa. Foi a partir daqui que houve uma verdadeira revolução cultural: foi possível a multiplicação dos livros e a sua difusão pelo mundo. Se até aí os livros eram todos escritos à mão e pouca gente sabia ler na Europa, com Gutenberg tornou-se possível chegar mais depressa onde hoje estamos.

PS Este Post foi transferido para data posterior por questões técnicas.


 
<$Comentários$>:
Como o tempo anda rápido!
Eu ainda sou do tempo em que estudava”Gutenberg” e ao som da musica, lá ia acertando nas teclas “qsdfmlkj”… e o piano lá continuava, que raiva, que stress, que vontade de partir o leitor da cassete que não parava, mesmo com enganos.
A máquina de escrever na altura era um luxo.
Agora, não conseguimos fazer nada, sem esta maquineta chamada computador!

Abraços
 
"...se servia das paredes onde pintava cenas artísticas do seu dia a dia..."
Tirando alguns que até são bem bonitos, hoje existem "cenas" destas a que damos o nome de Grafitis... será que os antigos já naquela altura os imitavam?
Abraço.
 
De facto temos evoluido muito rapidamente, tambem me lembro nitidamente de fazer algumas escrevinhaduras nas antigas maquinas, creio que com o teclado AZERT no principio, mais tarde creio que o Estado Novo decretou outro teclado!

Um abraco d'Algodres, com votos de Pascoa Feliz.
 
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