Gutenberg e os dias de hoje.
Hoje é a era do computador: tudo faz, tudo organiza, tudo compila, tudo coordena. Nada se passa neste século XXI sem a presença dominante do computador. Todavia, nem sempre assim foi. Longe vai o tempo em que o homem para comunicar e registar emoções, pensamentos, conhecimentos se servia das paredes onde pintava cenas artísticas do seu dia a dia, da sua vivência, dos seus medos e anseios. Algumas gravuras e pinturas perduraram até hoje por esse mundo fora: grutas de Lescaux, na França, Altamira em Espanha e margens do Coa em Vila Nova de Foz Coa. A escrita é o pilar da comunicação entre os homens e de tal modo importante que serve inclusivamente para estebelecer a separação entre Pré-História e História. Perde-se nas brumas do tempo a invenção da escrita. Os suportes da escrita evoluiram ao longo dos séculos: papiro, pergaminho, papel, digital. O conhecimento do fabrico do papel disseminou-se na Europa a partir da Arábia, na Idade Média. Os Coreanos e os Chineses já tinham inventado a impressão com caracteres móveis que mais tarde foi desenvolvida na Europa. Foi a partir daqui que houve uma verdadeira revolução cultural: foi possível a multiplicação dos livros e a sua difusão pelo mundo. Se até aí os livros eram todos escritos à mão e pouca gente sabia ler na Europa, com Gutenberg tornou-se possível chegar mais depressa onde hoje estamos.
PS Este Post foi transferido para data posterior por questões técnicas.