NEOARQUEO
21 dezembro 2005
  As Senhoras, sempre... lindas...

A mulher sempre assumiu um papel determinante, para não dizer central e fulcral na História da Humanidade. Desde a pré-história até aos nossos dias. Não esqueçamos que o primeiro espécimen que testemunha a erecção do Hominideo, o Australopithecus, é um esqueleto de mulher, da Lucy. Mas...apreciem bem estas braceletes em ouro...são da Idade do Ferro ( cerca de 700-500 a.C.), nada têm a ver com a Lucy. Foram encontradas no Alentejo, em Grândola. Não ficariam nada bem a qualquer homem que quisesse exibir o seu poder na comunidade, mas!...Tenho a convicção que ficariam lindíssimas nos braços delicados de uma senhora. Estão expostas no Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, em Lisboa.
 
<$Comentários$>:
As senhoras sempre linnnnnnndas! Maravilhosas.

Já naquele tempo, a perfeição de trabalhar o ouro.

Sem sombra de dúvida, temos ainda muito que aprender..ou...lembrar tudo o que esquecemos.
 
E é claro que eu deveria fazer como toda a gente, ou seja,
mandar mais ‘um’ e-mail pra entupir a tua caixa de mensagens.....

É isso, Natal é um momento de reflexão e
blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá......

Desejo-te muita paz, saúde e blá,blá,blá,blá,blá,blá......

Mas sejamos mais realistas...mais verdadeiros....
O que aqui a Afrodite Maria te deseja,
do fundo do coração,é que.....
 
Caro António
Será que estas braceletes eram mesmo para as mulheres?
De facto a mulher tinha um papel importante na rede social da altura, mas era ao homem que cabia a chefia. É nesta época que se consolidam os chefados e as trocas comerciais entre as várias comunidades.
Chamando a brasa à nossa sardinha, por Mangualde também houve objectos de ouro.
Como já referi tivemos dois importtes povoados castrejos, um no Monte da Sr.ª do Castelo e ou outro no Monte do Bom Sucesso, apenas este revelou espólio da Idade do Ferro. Perto do Monte da Sr.ª do Castelo, no Modorno, existe noticia de terem aparecido uma arrecadas de ouro. Alguns dizem que poderiam ser árabes, mas também poderiam ser castrejas. Infelizmente perdeu-se-lhes o rasto.
 
Bem observado Pedro Pina Nobrega.
Mas o António deve ter razão quando imagina estas lindas pulseiras nos braços de uma donzela.
O gosto pela ostentação não pode ser de agora.
Deve haver um gene qualquer responsável por isso.
 
Pedro e Alex, eu não afirmo que estas braceletes são de mulher. Ressalvo que poderiam ser de homem (chefes na comunidade). Afirmo sim que ficariam lindíssimos nas senhoras, mesmo nas daquela época. Eu já vi as braceletes no Museu e o seu diametro é relativamente reduzido, cabendo melhor em braços mais finos, mas...!Quanto à introdução do texto, aludindo à mulher, tem fundamentalmente um carácter apelativo, isto é, sei que várias senhoras visitam este blog, porém não fazem comentários. Acho que está na hora de se "mostrarem"...
 
BOAS FESTAS
 
Tenho que concordar com o António, nas mulheres deveriam ficar muito bem.
Mesmo na idade do ferro já havia uns maridos ricos que para alegrar as suas damas, e, ter direito a mais qualquer coisa, mandavam fazer essas obras-primas. As dores de cabeça não eram curadas com “Panasorbe” mas sim com estas relíquias. Ainda hoje se utiliza este vil metal trabalhado para seduzir as belas damas.

Feliz Natal
 
Bom, braceletes??? Serão mesmo? Não me parecem nada. Cá para mim concordo que seriam para as mulheres, mas reparem em todas aquelas bolinhas, óptimas para uma bela massagem, e depois aquelas duas pontas (imaginem que falta ali uma espécie de meia esfera que ao encaixar formariam duas bolas) para duplo prazer?... Estão equipadas também com dois piquinhos (que estariam no interior das bolas) para as mais masoquistas...
Definitivamente, não me parecem pulseiras!

Um Santo e Feliz Natal para Todos
 
O último comentário do CMatos e a parte do artigo que fala na erecção do hominidio, levaram-me a pensar, por instantes, que me tinha enganado no Blogue :-)

Bom, mas o que eu queria mesmo era deixar aqui expressos os meus votos de um Feliz Natal, para ti para as tuas meninas (as do trio e a mãe) e, aproveito, para os teus leitores.

Um abraço
 
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